sábado, 15 de dezembro de 2018

Nem só de Harley-Davidson e Indian vive a historia, o Brasil também tem seu pioneiro.


Leonette a Haley-Davidson brasileira.


Leon Herzog ✬ 1920 † 2013

A história do pioneiro que fabricou motos no Brasil bem antes
 da chegada das japonesas.


Naquele tempo, poucos no Brasil sabiam o que era Honda ou Yamaha... Para a garotada que curtia motocicletas, o barato era a Leonette, uma "cinquentinha" fabricada em Bonsucesso. A marca nacional, que foi coqueluche na década de 1960, hoje está praticamente esquecida. Mas os registros de sua existência resistem na de Alex, filho do fundador da empresa Leon Hezorg.

Para lembrar a saga da fábrica pioneira é preciso contar a vida de seu Leon, que foi atropelada pela História.

Aos 20 anos, ele era um judeu em um péssimo lugar para se estar em 1939: a Polônia. Sua família tinha uma pequena fábrica de bicicletas quando os nazistas invadiram o país. Leon e os parentes foram mandados em 1942 para o gueto que concentrava os judeus de sua cidade, Ostrowieck. Por se recusar a sair de casa, seu pai foi morto pela Gestapo.


Para fugir do gueto, Leon usou uma identidade falsa, de polonês não-judeu. E, com o nome Jan Grabowski, entrou numa frente de trabalhos forçados que o levou à Alemanha - pior lugar possível para se estar durante o regime nazista.

Na Alemanha, Leon foi trabalhar numa fazenda. Consertava máquinas, operava o trator e arava a terra. Viu bombardeios aliados e o desespero dos nazistas. E, assim, garantiu sua sobrevivência até a chegada das tropas americanas, em 1945.

A guerra acabou e eu não tinha nenhum parente vivo na Europa - conta Leon.

Em vez de remoer o passado, ele adotou uma filosofia de vida: "Era para eu estar morto há muito tempo. Tudo o que vier daqui para a frente será lucro". O jeito foi buscar abrigo no que sobrara de sua família: os irmãos que haviam emigrado para o Brasil antes da guerra.



Aqui, encontrou guarida com o primogênito da família, Bernardo, dono da empresa de produtos químicos B. Herzog. Desta forma, Leon voltou à sua antiga atividade: montar e vender bicicletas. De uma lojinha, a coisa evoluiu para uma fábrica no Caju, em 1951. Era a Gulliver (nada a ver com a homônima empresa de brinquedos).
Na Europa do pós-guerra, havia a onda dos pequenos motores 2T para serem acoplados a bicicletas. E foi a partir de um desses motores, da francesa Lavalette, que Leon montou, no Brasil, seu primeiro ciclomotor: a Gullivette.

LeonetteGullivete Primeiro modelo a ser produzida em 1960.

A produção correu bem até que, em 1957, houve um desentendimento entre os sócios da B. Herzog, e a Gulliver foi fechada. O que sobrou para Leon foi o conhecimento para montar a empresa L. Herzog.
Ele comprou uma fábrica de baldes desativada em Cavalcante e começou a fazer as bicicletas Cacique e Roadster. Numa viagem a Frankfurt, Leon foi a uma feira de negócios e adquiriu moldes usados de um ciclomotor francês fora de linha. Depois, foi preciso adaptar as prensas de baldes para estampar tanques e quadros.
Só o motor, a transmissão e os cubos de rodas seriam importados, da então Tchecoslováquia. Eram da Jawa, na época uma poderosa marca no mundo das duas rodas.
Assim, no fim de 1960, nasceu a Leonette. O nome, óbvio, era uma referência ao fundador. Já o escudinho colorido no tanque era o brasão de Luxemburgo - país de origem do sogro de Leon, que muito o ajudara na empreitada.
O primeiro modelo tinha duas marchas, com seletor no manete, e pedais para ajudar o motorzinho de 50cm³ nas subidas.


Logo, a Leonette começaria a ser modificada. Em 1965, o motor tcheco ganhou novo carburador, que já permitia manter uns 50km/h...
Como Leon tinha um equipamento para fazer os raios das rodas, não demorou a fabricar também vergalhões e outros materiais para a construção civil.
Dava menos trabalho e era dinheiro certo - conta o filho Alex. Novo motor em 1967
A empresa migrou para Bonsucesso e cresceu. Dobrar e laminar aço passou a ser o negócio principal. As motoquinhas, porém, vendiam como pão quente, com representantes de Manaus a Porto Alegre. A maior evolução aconteceu no fim de 1967, com o novo motor Jawa de 50cm³, de cilindro na horizontal. Além disso, tinha caixa de três marchas acionada com o pé e partida por quique. Chegava a 80km/h.

Moto Nelson, a história do motociclismo no Brasil, contada uma peça de cada vez.

O fundador estava cada vez mais concentrado nos negócios com aço e quem tocava a divisão de motos era o espanhol Antonio Sanchez, diretor industrial da fábrica.
Em 1967, surgiu a Leonette de maior sucesso: a Sport, com tanque na mesma posição das motos modernas. E havia a bela Super Sport, com guidom baixinho, tipo Manx. O modelo Ideal, mais simples, tinha um escudo frontal.

Linha de produção fábrica de Bonsucesso Rio de Janeiro
Na época, motos de até 50cm³ podiam ser pilotadas por qualquer maior de 15 anos sem habilitação. O sucesso era tanto que havia até grupos como o Clube dos Leonetteiros, que fazia longas excursões até... o Grumari!

Clube dos Leonetteiros
Os números de produção, nem os fabricantes sabem. Mas era muita coisa: a moto era exposta em diversas lojas de departamentos, como a Mesbla. Só um dos representantes em São Paulo vendia 50 por mês.
Mas, em 1968, os soviéticos invadiram a Tchecoslováquia e os ótimos contatos com a Jawa foram prejudicados.
Pedíamos uma peça, chegava outra - lembra Leon.
Para piorar, o regime militar brasileiro endureceu, criando obstáculos aos negócios com países comunistas.
Eis que um dia, em 1969, o filho de um ministro morreu em Copacabana, num ciclomotor. Quase imediatamente, os menores foram proibidos de pilotar. As vendas caíram a 1/4 do que eram.

MustangM20 1971
Poster da Mustang M20 para revendedores SAIBA MAIS

E a história se repete, por isso que a Harley-Davidson e Indian são Harley-Davidson e Indian.
E a Leonette ? Há a Leonette é brasileira!.
Ao mesmo tempo, o milagre brasileiro fazia as encomendas de aço para a construção civil acelerarem, concentrando todas as atenções na L. Herzog. A pá de cal foi a invasão das motos japonesas. Era o fim da Leonette: a última, chamada Mustang M20, foi feita em 1971.
A Honda chegou a entrar em contato com Leon, para montar motocicletas no Brasil.
Eu só faria se pudesse usar o nome Leonette. Não foi adiante - conta o empresário.
A fábrica de Bonsucesso continuou os negócios com aço e foi vendida para a Gerdau em 1992.

Em homenagem a Leon Herzog, um brasileiro como todo político deveria ser.

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Poste baseado em reportagem de Jason Voguel, O Globo.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

GRAU DE RUA, PUXOU, CORTOU, RASPOU.

Saiba onde tudo começou.


Se empinar é errado, errar é humano somos humanos por isso empinamos!


O Grau (também conhecido como Wheelie,  wheeling, ou stunt) é um esporte radical praticado com motocicleta e bicicleta , consiste em realizar manobras em que cuja força e equilíbrio são exigidos ao máximo pelos praticantes. O termo Wheelie é anglófono e quer dizer "Empinar".

Surgiu na década de 1970 quando o californiano Doug Domokos desenvolveu a técnica de empinar a moto controlando com o freio traseiro, e passou a fazer exibições de suas habilidades. Domokos ficou conhecido como "The Wheelie King", ou seja, o Rei do Wheeling. No Brasil essa modalidade tem crescido e conquistado públicos.



Não se tem certeza quem foram os primeiros praticantes de Grau (wheeling) no Brasil, mas de qualquer  tornou-se notório somente na década de 1990. Infelizmente  as autoridades ainda tratam como vandalismo mesmo quando praticada em locais próprios, no Brasil, se praticado nas ruas, é consolidado uma infração e conforme o Denatran (Código de Trânsito, Lei nº 9.503)[2] (Art. 174 do Código de Trânsito Brasileiro), o praticante esta sujeito a uma multa gravíssima, somando sete pontos na carteira de habilitação, e multa de R$ 191,82 (180 UFIRs), suspensão do direito de dirigir e apreensões da carteira de habilitação e do veículo.


Há escassez de patrocinadores e as leis abusivas, arbitrária, impositiva, totalitária, discricionária e autocrática que faz com que o esporte não ganhe notoriedade entre as demais categorias. A maioria dos pilotos com qualidade, quando atingem certo nível, vão para o exterior onde o esporte é salientado, com patrocínios e locais destinados para a prática ou param de  pratica-lo.


As motocicletas são especialmente preparadas para a prática do Grau (wheeling), pois exigem maior resistência a impactos constantes, usa-se variadas potências, desde 50cc a 1200cc, geralmente são tirados componentes da parte dianteira como painel, setas e farol. Além de possuírem a Churrasqueira, um suporte traseiro para proteção do quadro e demais peças, além de melhorar a performance dos pilotos. É comum a prática do Grau (wheelie) com motos do tipo streetfighter e supermoto.

Em alguns modelos, os freios traseiro são além de acionados com o pé, com as mãos, através de um pequeno manete localizado embaixo do manete de embreagem, a relação é mais curta, com coroas de tamanho maior possibilitando ter mais controle sobre a potencia do motor, os pneus são calibrados com pouca pressão para que se tenha maior aderência e domínio.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Saiba a diferença entre os tipos de óleo para moto


Não compre marca, compre óleo.


Todo motociclista sabe da importância de realizar a troca do óleo da moto, pois essa medida é fundamental para preservar e garantir o bom funcionamento do motor. Mas você sabe quais são as diferenças entre os tipos de óleo para moto?

É importante saber escolher o óleo certo para a sua moto. Isso se deve ao fato de que cada motor foi projetado para funcionar com um tipo de óleo específico, não uma marca de óleo específica, alguns fabricantes de motos recomendam o uso de óleo com sua marca, mais isso e a famosa receita de bolo (tem que usar o açúcar da marca de quem escreveu a receita). Acompanhe este post e entenda as diferenças entre os tipos de óleo para moto.

Óleo mineral, sintético e semissintético: qual a diferença?

Os óleos minerais são aqueles obtidos a partir de componentes do petróleo. São as opções mais comuns e baratas no mercado. Eles atendem às necessidades da maioria dos motores em condições normais de funcionamento.
Desenvolvido especialmente para otimizar a performance do motor, o óleo sintético é a melhor opção para sua moto. Possui alta capacidade de lubrificação e é indicado para motores de alto desempenho.
Entre o sintético e o mineral, o óleo semissintético une uma base sintética ao óleo mineral. É uma opção mais em conta para quem procura um óleo lubrificante de qualidade superior aos tradicionais.

Conheça as especificações dos óleos para moto

Não é apenas a origem que importa na hora de escolher o tipo de óleo para moto. É indicado entender melhor o que significam suas especificações.
SAE: indicador de viscosidade
Essa informação é muito importante na hora de escolher o óleo certo para sua moto. Ela pode ser encontrada no rótulo da embalagem, em dois números separados pelas letras “w”. Por exemplo: 20w40.
O número que vem antes indica a viscosidade do óleo quando frio. O número seguinte indica sua viscosidade em altas temperaturas. Quanto maior for o número, mais grosso e viscoso é o óleo.

API: indicador de desempenho

Esse indicador refere-se à capacidade do óleo de manter sua viscosidade em temperaturas extremas: muito altas e muito baixas. Essa informação também é informada no rótulo da embalagem, sendo sempre a letras “S” seguida de outra letra. Quanto maior a posição da letra no alfabeto, melhor será o desempenho do óleo.
Vamos dar um exemplo: um óleo que tenha especificado um API no valor SG tem melhor desempenho do que um com API no valor SF.

Como escolher o tipo de óleo para moto

Para escolher o tipo de óleo certo para sua moto, é fundamental consultar essa informação no manual do proprietário. O fabricante indicará o tipo de óleo que deve ser usado para cada modelo de motocicleta, de acordo com as necessidades do motor.
Um óleo com baixa viscosidade — ou seja, mais fino —, é recomendado para motores novos, que possuem menos folga entre seus componentes internos. Já os mais viscosos, ajudam a compensar as folgas mais acentuadas de motores mais antigos.
Você pode optar por óleos com especificação de API superior à recomendada pela fabricante. Contudo, você não deve optar por um óleo para moto com viscosidade que esteja abaixo.
4 dicas essenciais para trocar o óleo da moto

Agora que você aprendeu a identificar o óleo correto para cada motor, também é importante ter alguns cuidados na hora de fazer a troca. Afinal, alguns óleos, como os sintéticos e semissintéticos, têm preços bastante elevados e perder um serviço por conta de um descuido na hora da troca não é algo recomendado para ninguém.
Por isso, abaixo elencamos 4 dicas essenciais para você seguir e não errar nunca mais na troca de óleo. Vamos lá?

1. Troque na hora certa

Toda motocicleta — aliás, todo veículo automotor — foi projetada para rodar determinado tempo ou quantidade de quilômetros com uma troca de óleo. Desrespeitar esse tempo, seja para mais ou para menos, pode acarretar problemas sérios no motor.
Atualmente, a troca recomendada pelos fabricantes varia de 3.000 a 4.000 quilômetros, em média. Porém, nunca confie nesses números: o recomendado é sempre procurar no manual da moto a recomendação da troca.

Se o proprietário não contar mais com esse material, não se desespere. Hoje, a maioria dos fabricantes de moto já disponibiliza essa informação em seus sites. Basta fazer uma pesquisa rápida para encontrá-la.
Portanto, deixar passar a data da troca vai trazer problemas que vão desde o desgastes prematuro e excessivo dos componentes do motor, até o maior problema de todos: o motor pode fundir.

Outro fenômeno muito comum em meio aos motociclistas é realizar a troca antes do tempo recomendado. Por mais que isso não chegue a afetar o motor como deixar de fazer a troca, o motociclista acaba tendo um gasto desnecessário com trocas que não deveriam ser feitas, especialmente com os óleos mais modernos, feitos para durar muito mais tempo que os óleos minerais.

2. Fique de olho no nível

Antes de fazer a troca, mesmo que ela esteja no período e quilometragem adequados, confira sempre o nível. Isso pode revelar problemas ocultos que a moto tem apresentado e que a faz consumir mais óleo do que o esperado.
Se o troca for feita sem que haja essa verificação, esse problema poderá ficar oculto por mais tempo, já que, com o óleo novo, o nível voltará a subir e o problema vai continuar.

3. Busque por vazamentos

Buscar por vazamentos é essencial não apenas para garantir que o motor esteja funcionando em ordem. Essa verificação, especialmente em locais onde eles são raros de acontecer, pode revelar se as trocas de óleo anteriores foram feitas da maneira correta.
Se na última troca o proprietário utilizou um óleo mais fino do que o recomendado, por exemplo, podem existir vazamentos no motor que não deveriam acontecer mesmo se houvesse mau funcionamento. Fazendo essa verificação, o mecânico ou o motociclista fica sempre sabendo como a moto foi tratada no passado.

4. Procure por resíduos no óleo velho

Esse é um passo muito importante, mas que muitos profissionais ainda não dão a devida atenção. Procurar por resíduos no óleo que foi trocado é como fazer um Raio-X do motor da moto. Isso vai revelar se todos os seus componentes internos estão íntegros, mesmo sem precisar abrir o motor.

Se houver resquícios de metais, terra e água no óleo, pode ser um mau sinal. Portanto, sempre faça essa verificação. Muitos mecânicos chegam até a submergir pequenos ímãs no óleo para verificar se nenhuma raspa de mel fica grudada. Às vezes o menor resquício desses materiais pode significar que algo não está certo com o motor.

Esperamos que a após a leitura deste post você tenha entendido as diferenças entre os tipos de óleo para moto. Lembre-se de que fazer a troca de óleo é funda mental para preservar a vida útil do motor.
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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Como a Bicicleta Elétrica está Revolucionando o Transporte Urbano


Os gastos com combustível e manutenção, passagens de ônibus, metro e estacionamento, tem posicionado a bike como uma alternativa barata  em relação aos demais meios de transporte. 

Não é de hoje que são buscadas alternativas para o transporte urbano. O uso das bicicletas como forma de transporte está crescendo no Brasil.

Não apenas pelo aspecto econômico, o uso da bicicleta é vantajoso pelo ganho de tempo em deslocamento, impacto positivo na saúde, sem falar no viés ecológico e pela sustentabilidade do planeta.

Quem se desloca de bike nos centros urbanos via de regra conseguem se esquivar  dos engarrafamentos, economizando um tempo precioso em relação aos meios de transporte convencionais.

Mas para as pessoas que precisam transitar por regiões de relevo inclinado ou percorrem grandes distancias e não possuem boa resistência física, as bicicletas elétricas tem se tornado uma opção cada vez mais acessível e confortável.

São muitas as vantagens para quem opta pelo uso de uma bicicleta elétrica. Como estas bikes estão cada vez mais eficientes e práticas, o ciclista conta com um meio de transporte extremamente ágil e versátil.

Uma boa bicicleta elétrica conta com uma autonomia entre 25 e 50 quilômetros, variando de acordo com o peso do ciclista, da inclinação da via e da potência utilizada. Esta autonomia é suficiente para percorrer a maioria dos trajetos diários, como de casa para o trabalho, além de idas à shoppings, supermercados e bancos.

Moderna, econômica e elegante. Saiba Mais

 Para alcançar esta marca, as bikes contam com baterias de chumbo ácido ou lítio com tempo de carregamento total de 6 horas, e podendo ser feito com a bateria na bike ou fora dela, as baterias são práticas, e impulsionam o motor de uma bicicleta elétrica a velocidades de até 25km/h.

A bicicleta pode atingir velocidades maiores com a impulsão humana nos pedais.
O motor é ativado com o movimento dos pedais que impulsiona a roda, auxiliando o ciclista durante a pedalada ou com o uso do acelerador para manter a aceleração sem precisar de pedalar.

Caso a carga da bateria acabe, ou o ciclista desligue o sistema, a bicicleta elétrica pode ser usada como uma simples bike de passeio.

A economia é clara. Imaginemos um ciclista de 70 kgs, pedalando por um terreno plano usando a potência média de sua bicicleta elétrica. Sua bike terá uma autonomia de 50km, por um valor de R$ 0,56 gastos com a energia da recarga. Para percorrer a mesma distância de carro, seriam gastos em média R$ 28,00. Estes valores são relativos ao mercado na cidade de São Paulo, mas a diferença é enorme sob qualquer ponto de vista. Isso sem contar a diferença nos gastos com manutenção.

A facilidade para manejar e se deslocar, aliado aos benefícios em relação à outras formas de transporte,  promovem a  bicicleta elétrica como uma opção revolucionária para o transporte urbano. 

Com o desenvolvimento de novas tecnologias e incentivo ao uso das bikes, os ciclistas só tem a ganhar, bem como a cidade e seus cidadãos.

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terça-feira, 23 de outubro de 2018

A importância de limpar e lubrificar a corrente da moto


A corrente da moto liga a coroa e o pinhão

Hoje, vamos mostrar a importância de limpar e lubrificar a corrente da moto, além dos cuidados que você precisa tomar e ainda os prejuízos que a falta de lubrificação podem causar. Confira a seguir como manter a sua motocicleta sempre bem cuidada!

Por que lubrificar e limpar a corrente da moto?


O lubrificante de corrente é uma substância que tem como finalidade reduzir o atrito entre metais em movimento e manter a integridade física dos componentes. A corrente da moto liga a coroa e o pinhão, componentes da transmissão responsáveis por transferir a potência quanto o torque para a roda traseira.
Por conta disso, esse componente precisa estar sempre em movimento e também ser capaz de suportar condições de uso extremas.
Dessa forma, elas são projetadas em elos que se movimentam entre si conforme a potência é transferida da coroa para o pinhão. Isso, naturalmente, acaba causando atrito entre essas peças e faz com que elas precisem  estar sempre lubrificadas e limpas, reduzindo o desgaste.
A lubrificação da corrente da moto serve para reduzir seu contato com a coroa e o pinhão, maximizando a vida dos componentes e evitando que impurezas fiquem presas nos componentes internos da moto, como o câmbio e as relações.
É fundamental que a limpeza e lubrificação da corrente sejam feitas periodicamente, de forma preventiva, a fim de garantir o funcionamento e evitar qualquer quebra ou dano. Esse procedimento tão importante, quando realizado de forma correta, evita o desgaste prematuro da corrente, aumentando a sua vida útil e assegurando a confiabilidade do componente.

Quando fazer a lubrificação da corrente?

A grande maioria dos fabricantes de motos recomenda que os pilotos limpem e lubrifiquem a corrente em intervalos de 400 a 500 quilômetros. É aconselhado verificar a periodicidade no manual da moto, pois o intervalo pode variar entre os modelos.
Porém, fique bastante atento a algumas situações especiais em que os intervalos de limpeza e lubrificação podem diminuir ou aumentar — falaremos disso mais detalhadamente no próximo tópico.
Infelizmente, muitos motociclistas evitam lubrificar a corrente da moto, pois reclamam das marcas de óleo e das manchas temporárias que o procedimento pode deixar nas rodas traseiras e em alguns lugares da carenagem.
Caso você também pense dessa forma, lembre-se que existe o polímero sintético, um produto elaborado a partir de silicones e óleos especiais, para ser utilizado em locais onde necessite lubrificação de alta performance e penetração. Possui bom poder de cisalhamento sem perda de sua qualidade.
Tenha em mente, também, que uma corrente danificada pode estragar outros componentes da moto, especialmente da transmissão, fazendo com que o problema se torne uma bola de neve e pese ainda mais no bolso.
O que é melhor, então, lubrificar a corrente da moto de acordo com o estipulado pelo fabricante e precisar lavá-la constantemente, ou evitar fazê-lo e precisar arcar com a troca de um kit de relação?

Kit Lubrificação para Corrente de Motos.

Como lubrificar a corrente da moto?
Não basta simplesmente parar a motocicleta no intervalo determinado no manual e aplicar o lubrificante.
Antes de lubrificar deve-se remover todo o óleo da corrente e a sujeira que estiver contida nele. Para isso, use um removedor de graxa.
Depois de terminada a limpeza, aplique o polímero sintético ou lubrificante em toda a corrente. Um exemplo de lubrificante que não deve ser utilizado em correntes, mas, ainda assim, muita gente insiste em utilizá-lo é a graxa. Por mais que o material pareça adequado para fazer a lubrificação da corrente, na verdade, ele é o menos indicado.
A graxa tem uma textura muito espessa, que facilita o acúmulo de sujeira na corrente. Conforme mais sujeira vai se acumulando, a graxa vai ficando mais pesada e começa a ser lançada para fora da corrente com o movimento da moto.
Isso representa um perigo enorme para o câmbio, por exemplo, pois faz com que grandes quantidades de sujeira entrem em contato com as peças internas da moto.
Esse material também possui a desvantagem de dissipar menos calor, o que pode prejudicar a corrente da moto, já que ela fica bem quente por conta do atrito natural dos elos com a coroa e o pinhão.
Os fabricantes realmente definem os intervalos certos para que os motociclistas façam a limpeza e lubrificação da corrente. Porém, existem certas situações em que essa periodicidade precisa ser encurtada.
Esses intervalos também dependem do tipo de uso da motocicleta, que pode fazer a quilometragem aumentar ou diminuir. Motos que trafegam por áreas rurais, onde não há pavimento e as chances de sujar a corrente com terra e outros detritos é  maior, tendem a precisar da limpeza e lubrificação da corrente com mais frequência.
Motos que costumam trafegar em ciclo rodoviário e urbano estão sujeitas a esses regimes, porém com menor frequência. Vale ressaltar, também, que se você pegar enchentes ou chuvas fortes durante alguns dias, é recomendado fazer a limpeza e a lubrificação da corrente.

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COMO USAR SUA ROÇADEIRA


Dicas e cuidados que você deve ter na hora de usar sua roçadeira a gasolina. São procedimentos para você aumentar a vida útil de seu equipamento, independente se seu uso é profissional ou somente na sua propriedade.


               Na hora de Ligar

            Ahh, mas ligar é só puxar a cordinha e pronto, certo?
            Errado! Existem vários macetes para melhorar o funcionamento e garantir a sua 
            segurança.

Posição para ligar – Ligar ela no chão, sempre apoiada e com o aparelho de corte livre de obstáculos. Nunca funcionar o motor da roçadeira com ela no ar ou já presa no cinto. Além de ser muito mais difícil, o aparelho de corte fica solto no ar e pode acabar atingindo alguém ou algo que você não quer.

Puxando a Cordinha – O sistema de ignição (a famosa “cordinha”) normalmente tem uma folga antes de rodar o motor da roçadeira. Nunca puxe a ignição desde o começo, dando um tranco nessa folga, pois isso pode comprometer o sistema. Se estiver na dúvida, puxe devagar até escutar o barulho do motor girando, e aí sim puxe de uma vez, forte e continuamente até o final.

Usando o Afogador – Principalmente se sua Roçadeira for nova você deve ligar ela com o afogador acionado e provavelmente ela morrerá em seguida. Basta desligar o afogador e funcionar ela de novo, com o acelerador pressionado, que ela deverá funcionar normalmente.

Marcha Lenta – Se você ficar sem acelerar e a roçadeira continuar morrendo, pode ser necessária a regulagem da marcha lenta. Quando o acelerador é acionado, um cabo acelera o motor por meio de um mecanismo. Existe um parafuso nesse mecanismo que regula a marcha lenta, basta apertar o parafuso até que o motor fique estável na marcha lenta. (vide foto abaixo).

Aceleração

Não pense que você está pilotando uma moto de corrida. Você consegue imaginar um carro ou moto andando sempre com o giro no máximo? Pois é, esse princípio se aplica à sua Roçadeira também e é um dos erros mais comuns na hora de manusear seu equipamento.

Então existe a rotação perfeita? A resposta é sim e não. Isso porque a rotação vai depender do tipo de vegetação e aparelho de corte (fio ou lâmina, falaremos mais sobre isso depois) que você está usando. O ideal é achar uma rotação constante que faça o trabalho, quanto menor o mato, menor deve ser a rotação.

Acelerando e desacelerando sempre? Variações na rotação sempre vão acontecer mas a recomendação é que você tente manter o mínimo de variação, portanto não fique acelerando e desacelerando constantemente. Isso porque, cada vez que você acelera e desacelera, todo o conjunto trabalha e se move, podendo te levar a uma oficina antes do tempo.

Limpeza e Lubrificação

Filtro de ar da Roçadeira
Um ponto importante é a limpeza do filtro de ar. Como todo o motor a gasolina, seja de 2 tempos ou 4 tempos, existe um filtro de ar que fica sujo com facilidade, principalmente quando falamos de roçadeira que está sempre trabalhando em contato com poeira, mato, etc. A recomendação é que o filtro seja limpo diariamente, após o uso. Como o filtro é basicamente uma esponja, você pode lavar apenas com água e sabão, e após enxaguado e seco já está pronto para uso de novo. IMPORTANTE: Cuidado para não deixar ele molhado, com risco de danificar o motor.
              
            Lubrificação da Ponta
Estima-se que a cada 30 horas de uso seja necessária a lubrificação da ponta. Logo acima de onde você fixa a lâmina ou o carretel de nylon, existe um parafuso que dá acesso à engrenagem. Esse parafuso deve ser removido e uma graxa de rolamento deve ser colocada para aumentar a durabilidade dessa parte.
              
            Combustível
Sempre Gasolina Comum
Ué, mas gasolina aditivada não é melhor? Nesse caso, não. Como o nome diz, gasolina aditivada contém diversos aditivos que podem ser “impuros” para o motor da sua roçadeira, fazendo com que ele possa ser danificado antes do tempo.
                   
               Mistura de óleo 2 tempos
Importante sempre respeitar a proporção indicada. Na maioria dos casos o óleo 2 tempos deve ser misturado com a proporção de 25:1, ou seja, 25ml de gasolina para 1ml de óleo. Normalmente essa informação vem no rótulo, mas na dúvida, sempre é bom se informar sobre a marca específica que você está comprando. Caso coloque muito óleo, sua roçadeira vai carbonizar o motor, causando perda de eficiência. Caso use pouco, ela não irá lubrificar e o motor pode fundir.

Lâminas de Corte e Fio de Nylon
Esse é um tópico que costuma causar muita dúvida. Quando usar Lâmina para Roçadeira? Qual a Lâmina ideal para Roçadeira? Quando usar o Fio de Nylon na minha Roçadeira?

Lâminas de Corte para Roçadeira
São os equipamentos ideais para usar na sua Roçadeira. Por serem geralmente mais leves e cortarem mais fácil, forçam menos o motor e possuem mais eficiência. Com alguma pesquisa é possível encontrar vários modelos. Mas então, qual usar e quando usar?

2, 3 e 4 Lâminas
O mais comum é encontrarmos as lâminas de 3 pontas, com um formato parecido com uma estrela. O uso dessas lâminas é indicado para grama alta, mato, capim, braquiaria, mamona, etc. Importante saber que quanto maior o número de pontas, mais grossa a vegetação que poderá ser cortada com eficiência.

Como Afiar a Lâmina da Roçadeira
Como toda a lâmina de corte, após algum tempo de uso será necessária a sua afiação, sempre com a lâmina desmontada. Na hora de afiar a lâmina da sua roçadeira é muito importante que se observe se a largura das pontas ficará igual, principalmente se for usado um esmeril ou algo parecido, pois se as lâminas ficarem com peso diferente isso gerará vibração em sua roçadeira, causando problemas em todo o conjunto de transmissão e também no motor.

Lâminas de Serra
Essas lâminas são indicadas para corte de pequenas árvores. Normalmente são encontradas com 40 dentes e 80 dentes. Ambas são para a mesma aplicação, sendo que quanto mais o número de dentes, menos será forçado todo o mecanismo de corte.

O fio é indicado principalmente para fazer acabamentos e cantos onde há o risco de danificar a lâmina. Pode ser usado em gramados muito baixos também, porém recomenda-se usar a lâmina sempre que possível. Caso sua roçadeira não tenha o corte do fio automático (uma pequena lâmina que fica na proteção, perto do aparelho de corte), é também importante que o fio não fique muito grande para não forçar seu equipamento. Basta tomar como base o tamanho de uma lâmina ou então algo em torno de 2/3 da palma da sua mão.

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domingo, 21 de outubro de 2018

Dicas da Moto Nelson para proteger sua moto e evitar roubos

Infelizmente, mesmo que você invista em acessórios como alarme para moto e travas, sua motocicleta não vai estar 100% segura no trânsito hoje em dia. Ainda assim, você não pode se descuidar ou aposentar o capacete, não é mesmo?
Por isso, se liga nesse post, pois vamos te dar dicas importantes para proteger sua moto no dia a dia e evitar roubos. É hora de conferir!
Um dos itens mais buscados por quem deseja evitar roubos, o alarme para moto é essencial nos dias de hoje. Funções como presença, localização e mais garantem a segurança do veículo. Você vai encontrar alarmes de motocicleta universais ou dedicados, feitos exclusivamente para o modelo da moto. Isso acaba com o medo de muitas pessoas de ter que fazer alterações na parte elétrica e perder a garantia. Outra aposta de muitos motociclistas é o rastreador. Mais sofisticados do que os alarmes, eles funcionam como um GPS e podem ser rastreados pela internet.
Atenção ao dirigir

Parece chover no molhado, mas não há dica melhor do que se manter atento ao trânsito e ao movimento ao seu redor. Por isso, toda atenção é pouca. Você não perde nada ao se manter concentrado durante todo o tempo em que estiver sobre sua motocicleta. E se atente a essas dicas: evite circular por lugares pouco movimentados (principalmente durante a noite) e não faça sempre o mesmo trajeto.

Estacione com segurança

Não tem como fugir de estacionar sua moto na rua? É importante que você pare em um lugar com movimento, como perto do comércio ou em frente à portaria de um prédio, diante dos olhos de alguém, mesmo que isso faça com que você tenha que andar um pouco mais. Ao estacionar na garagem de casa ou do condomínio, a atenção deve ser a mesma. Por isso, nunca se esqueça de travar a motocicleta e a mantenha longe da vista de pessoas mal intencionadas.

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