segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Saiba a diferença entre os tipos de óleo para moto


Não compre marca, compre óleo.


Todo motociclista sabe da importância de realizar a troca do óleo da moto, pois essa medida é fundamental para preservar e garantir o bom funcionamento do motor. Mas você sabe quais são as diferenças entre os tipos de óleo para moto?

É importante saber escolher o óleo certo para a sua moto. Isso se deve ao fato de que cada motor foi projetado para funcionar com um tipo de óleo específico, não uma marca de óleo específica, alguns fabricantes de motos recomendam o uso de óleo com sua marca, mais isso e a famosa receita de bolo (tem que usar o açúcar da marca de quem escreveu a receita). Acompanhe este post e entenda as diferenças entre os tipos de óleo para moto.

Óleo mineral, sintético e semissintético: qual a diferença?

Os óleos minerais são aqueles obtidos a partir de componentes do petróleo. São as opções mais comuns e baratas no mercado. Eles atendem às necessidades da maioria dos motores em condições normais de funcionamento.
Desenvolvido especialmente para otimizar a performance do motor, o óleo sintético é a melhor opção para sua moto. Possui alta capacidade de lubrificação e é indicado para motores de alto desempenho.
Entre o sintético e o mineral, o óleo semissintético une uma base sintética ao óleo mineral. É uma opção mais em conta para quem procura um óleo lubrificante de qualidade superior aos tradicionais.

Conheça as especificações dos óleos para moto

Não é apenas a origem que importa na hora de escolher o tipo de óleo para moto. É indicado entender melhor o que significam suas especificações.
SAE: indicador de viscosidade
Essa informação é muito importante na hora de escolher o óleo certo para sua moto. Ela pode ser encontrada no rótulo da embalagem, em dois números separados pelas letras “w”. Por exemplo: 20w40.
O número que vem antes indica a viscosidade do óleo quando frio. O número seguinte indica sua viscosidade em altas temperaturas. Quanto maior for o número, mais grosso e viscoso é o óleo.

API: indicador de desempenho

Esse indicador refere-se à capacidade do óleo de manter sua viscosidade em temperaturas extremas: muito altas e muito baixas. Essa informação também é informada no rótulo da embalagem, sendo sempre a letras “S” seguida de outra letra. Quanto maior a posição da letra no alfabeto, melhor será o desempenho do óleo.
Vamos dar um exemplo: um óleo que tenha especificado um API no valor SG tem melhor desempenho do que um com API no valor SF.

Como escolher o tipo de óleo para moto

Para escolher o tipo de óleo certo para sua moto, é fundamental consultar essa informação no manual do proprietário. O fabricante indicará o tipo de óleo que deve ser usado para cada modelo de motocicleta, de acordo com as necessidades do motor.
Um óleo com baixa viscosidade — ou seja, mais fino —, é recomendado para motores novos, que possuem menos folga entre seus componentes internos. Já os mais viscosos, ajudam a compensar as folgas mais acentuadas de motores mais antigos.
Você pode optar por óleos com especificação de API superior à recomendada pela fabricante. Contudo, você não deve optar por um óleo para moto com viscosidade que esteja abaixo.
4 dicas essenciais para trocar o óleo da moto

Agora que você aprendeu a identificar o óleo correto para cada motor, também é importante ter alguns cuidados na hora de fazer a troca. Afinal, alguns óleos, como os sintéticos e semissintéticos, têm preços bastante elevados e perder um serviço por conta de um descuido na hora da troca não é algo recomendado para ninguém.
Por isso, abaixo elencamos 4 dicas essenciais para você seguir e não errar nunca mais na troca de óleo. Vamos lá?

1. Troque na hora certa

Toda motocicleta — aliás, todo veículo automotor — foi projetada para rodar determinado tempo ou quantidade de quilômetros com uma troca de óleo. Desrespeitar esse tempo, seja para mais ou para menos, pode acarretar problemas sérios no motor.
Atualmente, a troca recomendada pelos fabricantes varia de 3.000 a 4.000 quilômetros, em média. Porém, nunca confie nesses números: o recomendado é sempre procurar no manual da moto a recomendação da troca.

Se o proprietário não contar mais com esse material, não se desespere. Hoje, a maioria dos fabricantes de moto já disponibiliza essa informação em seus sites. Basta fazer uma pesquisa rápida para encontrá-la.
Portanto, deixar passar a data da troca vai trazer problemas que vão desde o desgastes prematuro e excessivo dos componentes do motor, até o maior problema de todos: o motor pode fundir.

Outro fenômeno muito comum em meio aos motociclistas é realizar a troca antes do tempo recomendado. Por mais que isso não chegue a afetar o motor como deixar de fazer a troca, o motociclista acaba tendo um gasto desnecessário com trocas que não deveriam ser feitas, especialmente com os óleos mais modernos, feitos para durar muito mais tempo que os óleos minerais.

2. Fique de olho no nível

Antes de fazer a troca, mesmo que ela esteja no período e quilometragem adequados, confira sempre o nível. Isso pode revelar problemas ocultos que a moto tem apresentado e que a faz consumir mais óleo do que o esperado.
Se o troca for feita sem que haja essa verificação, esse problema poderá ficar oculto por mais tempo, já que, com o óleo novo, o nível voltará a subir e o problema vai continuar.

3. Busque por vazamentos

Buscar por vazamentos é essencial não apenas para garantir que o motor esteja funcionando em ordem. Essa verificação, especialmente em locais onde eles são raros de acontecer, pode revelar se as trocas de óleo anteriores foram feitas da maneira correta.
Se na última troca o proprietário utilizou um óleo mais fino do que o recomendado, por exemplo, podem existir vazamentos no motor que não deveriam acontecer mesmo se houvesse mau funcionamento. Fazendo essa verificação, o mecânico ou o motociclista fica sempre sabendo como a moto foi tratada no passado.

4. Procure por resíduos no óleo velho

Esse é um passo muito importante, mas que muitos profissionais ainda não dão a devida atenção. Procurar por resíduos no óleo que foi trocado é como fazer um Raio-X do motor da moto. Isso vai revelar se todos os seus componentes internos estão íntegros, mesmo sem precisar abrir o motor.

Se houver resquícios de metais, terra e água no óleo, pode ser um mau sinal. Portanto, sempre faça essa verificação. Muitos mecânicos chegam até a submergir pequenos ímãs no óleo para verificar se nenhuma raspa de mel fica grudada. Às vezes o menor resquício desses materiais pode significar que algo não está certo com o motor.

Esperamos que a após a leitura deste post você tenha entendido as diferenças entre os tipos de óleo para moto. Lembre-se de que fazer a troca de óleo é funda mental para preservar a vida útil do motor.
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